segunda-feira, junho 13, 2005

DIA DOS NAMORADOS

Recebi esse texto por e-mail, desconheço a autoria, é uma obra de ficção, portanto qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais, é mera coincidência.


DIA DOS NAMORADOS

Os shoppings estão cheios, as lojas estão cheias, a televisão repleta de propagandas anunciando descontos, brindes, sorteios.
Ah, o Dia dos Namorados! Dia do rapaz fazer a barba, tomar um banho caprichado, passar gel no cabelo, comprar camisinhas, consultar o extrato do banco, pesquisar umas suítes diferentes...
Dia da menina vestir roupa nova, fazer aquela escova, lingerie provocante, maquiagem, retocar as raízes, depilação caprichada...
Dia do rapaz correr para o shopping para tentar encontrar alguma coisa que ela vá gostar. Tenta joalherias, tenta lojas de calçados, tenta butiques, loja de brinquedos, de bijuterias, bombonieres, ótica, livraria, CD's, Pet Shop, e acaba na floricultura.
Dia da menina comprar para ele aquela camisa que está super na moda, aquela calça que é o máximo, a jaqueta que é tudo, e o sapato que está usando.
Então chega o grande momento. O rapaz encosta o seu Uno em frente a casa dela, e através do celular avisa que chegou. A menina, através de seu celular que tira foto, responde dizendo que está quase pronta.
Quase quarenta minutos depois ela aparece no portão, deslumbrante, linda, cheirosa, com sacolas nas mãos. O rapaz já estava meio nervoso pela demora, mas releva.
Decidem ir a um restaurante. Ele sugere a churrascaria, ela quer ir no japonês. Ele argumenta que o japonês é muito caro e os pratos tem cheiro de chulé. Ela argumenta que churrascaria não é nada romântica e que está de regime. Concordam com o italiano.
O trânsito está horrível e o rapaz tem pressa. Ele não está muito disposto a perder muito tempo com lasanhas, ravioles, espaguetes e sardelas. Quer ir logo para hidromassagens, saunas, lençóis, essas coisas.
Ela não está muito confortável com a pressa do rapaz. Pede para ele não correr, não buzinar, não dar farol alto, não xingar a vaca que parou em fila dupla. Chegam ao restaurante um pouco tensos.
Lá ela resolve abrir as sacolas enquanto esperam o vinho. Branco, é claro. Ela lhe entrega a camisa que está super na moda e ele sorri de canto dizendo "Gostei". Ela lhe entrega a calça que é o máximo e ele nem desdobra, apenas diz "bonita". Ela lhe entrega a jaqueta que é tudo e ele diz "puxa, eu não estava precisando". Ela lhe entrega o sapato que está usando e ele pergunta: "mas desta cor?".
Então o rapaz vai até o carro e pega no porta-malas o maravilhoso arranjo de flores. Entra triunfante no restaurante, vai até a mesa e entrega a ela, com cara de apaixonado.
Ela olha para as flores e diz "flores?". Ele pergunta: "não gostou?". Quase não deu tempo de chegar o vinho. Ela fechou a cara, quase chorou. Ele disse que a camisa era estranha, que a calça era de baitola, que a jaqueta era feminina e que o sapato parecia com o do Bozo. Ela chorou. Comeram sem trocar uma palavra. Ele a deixou em casa logo depois. As camisinhas iriam ficar para outro dia.

Moral da história: dane-se que o capitalismo é selvagem, que o que importa é a intenção, que a data é comercial, que não devemos nos apegar em valores materiais.

Acredito que ela poderia muito bem ter relevado o fato do rapaz não ter gostado das roupas, mas vir com flores no Dia dos Namorados, esqueça... rsrs

O meu neguinho que eu adoro sempre sabe o que eu quero (mesmo porque eu deixo bem claro rsrs) ...... "Neguinho, to ficando gordinha, tenho preguiça de ir até a academia, seria tãaao bom se eu pudesse fazer jump em casa" .... taí, ganhei um mini trampolim, e quase me mato pulando em casa (rs), pelo menos não fiquei frustrada como essa menina da crônica rs.

Beijosssssssssssss


Postado por Paula | 11:41:00 AM 1 comment(s)
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